Concurso da Fundac terá 611 vagas

domingo, 30 de março de 2008


Concurso da Fundac terá 611 vagas

A direção da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice Almeida” (Fundac) conclui o levantamento do quantitativo de vagas que serão oferecidas no concurso público que a Fundação está organizando para acontecer ainda este ano. Ao todo serão 611 vagas distribuídas em sete municípios da Paraíba. O cargo com a maior quantidade de vagas disponíveis é para agente social em João Pessoa, com 120.

O concurso vai oferecer oportunidade para candidatos com os três níveis de escolaridade. Segundo a presidente da Fundac, Vânia Moreira a previsão é que o edital para a seleção da empresa que aplicará as provas ficará pronto nos próximos dias. “A comissão da Fundac, que está organizando o concurso já está finalizando os preparativos, assim que esse o trabalho for concluído abriremos a licitação para contratar a empresa organizadora”, conta.

Além das vagas para João pessoa, o concurso também vai oferecer vagas para as cidades de Campina Grande, Guarabira, Lagoa Seca, Sousa, Patos e Cajazeiras.

Confira o quadro de vagas

Assistente social: 21
Psicólogo: 24
Médico: 03
Enfermeiro: 06
Fisioterapeuta: 02
Nutricionista: 02
Advogado: 10
Professor de Ed. Física: 10
Técnico em enfermagem: 16
Agente Social: 301
Digitador: 24
Motorista: 25
Aux. de Serviços: 59
Pedagogo: 10
Vigia: 14
Instrutor de ensino profissionalizante: 17
Porteiro: 18
Cozinheira: 18
Secretária: 06
Agente administrativo: 05
Assistente administrativo: 06
Auxiliar administrativo: 14

Treino e dedicação são essenciais para passar nas provas subjetivas

terça-feira, 25 de março de 2008


Treino e dedicação são essenciais para passar nas provas subjetivas

24/03/2008 11:41

Lígia Maria Lopez - Do Correio Braziliense

Para quem pensa que dominar as matérias é garantia de sucesso em concurso, aí vai o recado: pelo menos metade dos melhores candidatos -- aqueles aprovados na primeira fase --, são derrubados nas provas subjetivas. E o vilão de tantos fracassos não poderia ser outro senão a língua portuguesa. Afinal, escrever bem é algo que vai além de usar palavras bonitas: é preciso pensar com clareza, e organizar, de forma concisa, os argumentos. "As provas subjetivas têm puxado o tapete de muita gente boa", observa o coordenador de um curso preparatório de Brasília, Claúdio Farig.

Segundo os professores ouvidos pelo Correio, as pessoas dão pouca importância à dissertação. Não sabem como abrir uma redação, nem articular as idéias de forma organizada, tampouco elaborar um texto, com desenvolvimento e conclusão. "Quando a redação pede um tema técnico então, o candidato se atrapalha mais, tentando mostrar que estudou. Mas é aí que ele se esquece de valorizar a forma", avalia o professor de língua portuguesa de um cursinho preparatório, Ronaldo Silva.

O bom desempenho na prova subjetiva é um termômetro importantíssimo para o examinador. "Esse tipo de exame testa a organização mental e textual do candidato, bem como os conhecimentos que ele tem sobre o mundo que o cerca. As bancas procuram candidatos que saibam o que está ocorrendo no mundo e consigam emitir opiniões, de forma organizada", explica o professor de português Diego Amorim.

Não cair na tentação do rebuscamento é outra maneira de afastar possíveis erros. "Em geral, é melhor não utilizar palavras incomuns, mas se a opção for por usá-las, é preciso ter total domínio tanto do significado quanto da ortografia", esclarece Silva.

Na prática
O caminho para desenvolver o domínio sobre a escrita não seria outro senão treinar, e muito. "Somente a prática coloca o candidato mais perto da perfeição escrita", diz Amorim. Outro hábito que melhora a habilidade na hora de escrever: leitura. "Quem quer escreve bem deve ler muito e sobre tudo, de jornais e revistas semanais -- que trazem artigos de opinião e editoriais -- à literatura, de autores consagrados, que melhora o vocabulário e enriquecem a cultura geral", ensina o professor. "A leitura é essencial para conquistar vocabulário extenso, capacidade de análise crítica, domínio sobre os assuntos relevantes, discernimento sobre as características gramaticais e sobre as tipologias existentes", pontua a professora Selma Frazão.

Noticias da Chesf

sábado, 22 de março de 2008


Chesf: TCU determina troca de contratados por concursados até dezembro!
21/03/2008 18:02

Agora é pra valer! A chesf vai ter que tirar os contratados e tem prazo para isso! Foi publicado no DOU, (Diário Oficial da União), desta quinta-feira o acordão do Determinado pelo Ministro do TCU, (Tribunal de Contas da União), Raimundo Carreiro, que detrmina à Chesf que tome medidas no sentido de elaborar plano de metas em que fique evidenciadas todas as atividades, etapas e respectivos prazos impostos aos setores competentes para o alcance da erradicação, até dezembro de 2008, da utilização de mão-de-obra terceirizada para atender a serviços atinentes às carreiras de seu Plano de Cargos e Salários; A empresa vai ter tambem que encaminhar cópias desta determinação do plano ao TCU e a CGU/PE (Controladoria Geral da União, seção PE).

O Tribunal de Contas determina também, à CGU/PE que informe, nas próximas contas, as medidas que a Chesf vem tomando para substituir todos os empregados contratados por interpostas pessoas jurídicas, para os cargos inerentes às categorias abrangidas pelo Plano de Cargos, por empregados selecionados mediante concurso público, confrontando-as com as ações previstas no plano de metas decorrente da determinação constante da alínea 'a' acima.

Veja aqui publicação no DOU

Lista Não Oficial de Convocados do Concurso da Chesf 2007

quarta-feira, 19 de março de 2008


Por uma razão que desconheço, a assessoria de imprensa da Chesf, ainda não acordou que esconder informação sobre concurso é uma tremenda asneira. Desde sexta-feira dia 07, quando divulgamos aqui a carta de convocação, que tentamos saber quais os nomes que estão numa listagem de convocados que saiu na semana passada e que deveria ser amplamente divulgada na imprensa e ninguém me responde! Será que eles não sentem o mérito que é para a empresa, fazer um concurso de cadastro de reserva no final do ano passado e já estar chamando agora? Se nem o próprio Presidente, Dilton da Conti, que prometeu-nos a informação com o imediatismo necessário, não se dá conta dessa importância da divulgação, quanto mais a assessoria de imprensa!

Bem enquanto não sai a divulgação da listagem dos convocados oficial, aí vai MAIS UMA que está rolando pela internet, EXTRA-OFICIAL, mas que, dizem, saiu de dentro do RH da CHESF. Esta veio mais completa.

Data - 12-03-08
POLO NOME DES CAR DES FUN DES PROF LOCAL APRESENTAÇÃO
ARACAJU Diego Barreto Tavares AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
ARACAJU Rilton Batista De Santana AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
ARACAJU Rodrigo Soares Da Silva AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
CAMPINA GRANDE Miqueias Araujo Da Silva Dantas AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT RECIFE
FORTALEZA Kerubina Maria Dantas Moreira A D V - A Advogado Direito FORTALEZA
FORTALEZA Antonio Emilio Sampaio Barros ASS TEC - A Analista Manut LT Tec. Eletrotecnica FORTALEZA
FORTALEZA Lionardo Do Nascimento Barros AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial RECIFE
FORTALEZA Ana Francisca Moreira Martins T N U - A Medico do Trabalho Medico do Trabalho FORTALEZA
FORTALEZA Raimundo Valdoci De Melo Junior T N U - A Enfermeiro Trabalho Enfermeiro Trabalho RECIFE
FUNIL Carlos Alberto Santana Ssilva AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
FUNIL Joao Oliveira De Souza AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
FUNIL Sandromax Da Conceicao Silva AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SOBRADINHO
MACEIO Marcos Vinicius Santos Macedo ASS TEC - A Analista Manut LT Tec. Eletrotecnica SALVADOR
MACEIO Lucas Nascimento Santos AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT SALVADOR
PAULO AFONSO Marcos Paes Queiroz A D M - A Administrador Adm. Empresas SALVADOR
PAULO AFONSO Reynaldo Gytman Vitoria Santiago A D M - A Administrador Adm. Empresas SALVADOR
PAULO AFONSO Renato Alencar Moreira E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica FORTALEZA
RECIFE Joao Marcelo Araujo Vieira E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica FORTALEZA
RECIFE Adeilton Jorge Rocha Sobrinho E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Alex Denison Tenorio Dos Santos E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Andre Luis Krueger De Moraes E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Benilton Alessandro Do Nascimento E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Dalton Franca Guedes Filho E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Eduardo Luiz Feles Dantas E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Jose Raimundo Lima Junior E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Josue Pereira De Arruda E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Paulo Fernando De Miranda Medeiros E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Roberto Pinto Pereira E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Rodrigo Ferreira De Melo Silva E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Sergio Edoardo Correa Dias E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Severino Jose Do Nascimento Irmao E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Albino Luciani Goncalves Leal E N G - A Engenheiro Eng. Pesca RECIFE
RECIFE Thiago Andre De Carvalho Silva E N G - A Engenheiro Eng. Mecanica SALVADOR
RECIFE Elizete Rosa Dotto T N U - A Arquivista Arquivista RECIFE
SOBRADINHO Francisco Olavio Andrade Junior ASS TEC - A Tec Segurança Trab Tec Segurança Trab SOBRADINHO
SOBRADINHO Igor Farias Da Cruz ASS TEC - A Tec Indl Niv Medio Tec. Eletron/Telecom SOBRADINHO
SOBRADINHO Elison Cleriston Barbosa Ramos ASS TEC - A Tec Indl Niv Medio Tec. Eletrotecnica SOBRADINHO
SOBRADINHO Gilson Alencar Costa ASS TEC - A Tec Indl Niv Medio Tec. Eletrotecnica SOBRADINHO
SOBRADINHO Jose De Arimateia Brito Gama ASS TEC - A Analista Manut LT Tec. Eletrotecnica SOBRADINHO
TERESINA Artur Henrique De A. Azevedo A D V - A Advogado Direito RECIFE
TERESINA Martony Demes Da Silva AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial TERESINA
TERESINA Aldiana Nascimento Gomes Medeiros E N G - A Engenheiro Eng. Seg. Trabalho PAULO AFONSO
TERESINA Robert Belfort Muniz E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica TERESINA
TERESINA Eneida Santos De Alencar T N U - A Analista Rec Humanos Psicologia TERESINA

13 – 03-08
POLO NOME CARGO FUNCAO FORMACAO LOCAL APRESENTAÇÃO
CAMPINA GRANDE Francinaldo Da Silva Peronico AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT RECIFE
CAMPINA GRANDE Maviael Soares Da Silva Filho AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT RECIFE
FORTALEZA Renato Medeiros De Souza ASS TEC - A Tec Operação Sistema Tec. Eletrotecnica FORTALEZA
FORTALEZA Romulo Lessa Aragao ASS TEC - A Tec Operação Sistema Tec. Eletrotecnica FORTALEZA
FORTALEZA Gleidson Aguiar Da Silva AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial FORTALEZA
MACEIO Daniel Marques De Araujo AUX TEC - A Manutenção LT Manutenção LT RECIFE
MILAGRES Danilton De Oliveira Azevedo ASS TEC - A Tec Indl Niv Medio Tec. Eletrotecnica RECIFE
PAULO AFONSO Danielle Andrade Dos Santos A D M - A Administrador Adm. Empresas SALVADOR
PAULO AFONSO Demetrius Ferraz E Silva A D V - A Advogado Direito RECIFE
PAULO AFONSO Alysson Souza Barreto Santos A D V - A Advogado Direito SALVADOR
PAULO AFONSO Bruno Viterbo Neves Santos A D V - A Advogado Direito SALVADOR
PAULO AFONSO Camilo Fontes De Carvalho Neto A D V - A Advogado Direito SALVADOR
PAULO AFONSO Fernando De Castro Marques Ribeiro Filho E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica FORTALEZA
PAULO AFONSO Osvaldo Cortez De Noroes E N G - A Engenheiro Eng. Seg. Trabalho FORTALEZA
PAULO AFONSO Diogenys Fabio Sales Nascimento E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
PAULO AFONSO Francisco Edson Feitosa De Albuquerque E N G - A Engenheiro Eng. Eletron/Telecom RECIFE
PAULO AFONSO Jorge Guilherme Torres De Oliveira Matos E N G - A Engenheiro Eng. Eletron/Telecom RECIFE
PAULO AFONSO Kecio Patrick Delgado Ferreira E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica RECIFE
PAULO AFONSO Lino Henrique Pedroni Junior E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica SALVADOR
PAULO AFONSO Rafael Magalhaes Meira E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica SALVADOR
PAULO AFONSO Rosana De Menezes Lima T N U - A Analista Rec Humanos Serviço Social SALVADOR
RECIFE Joyce Roberta Tenorio Da Silva ASS TEC - A Tec Indl Niv Medio Tec. Eletrotecnica RECIFE
RECIFE Andre De Albuquerque Almeida E N G - A Engenheiro Eng. Eletron/Telecom RECIFE
RECIFE Hugo Cesar Dos Santos Vasconcelos E N G - A Engenheiro Eng. Civil RECIFE
RECIFE Ivan Gomes Marinho Filho E N G - A Engenheiro Eng. Civil RECIFE
RECIFE MARLON DE BARROS CAVALCANTI E N G - A Engenheiro Eng. Civil RECIFE
RECIFE Roubier Muniz De Sousa E N G - A Engenheiro Eng. Civil RECIFE
RECIFE Jorge Carvalho Costa E N G - A Engenheiro Eng. Civil SALVADOR
RECIFE Miguel Pedro Da Silva Neto E N G - A Engenheiro Eng. Cartografica SALVADOR
RECIFE Rosiana Clelia Barbosa De Andrade T N U - A Estatistico Estatistico RECIFE
TERESINA Ana Adelia Lobao Alencar Simao Ferreira A D V - A Advogado Direito TERESINA
TERESINA Nivaldo Firmino Alves Filho E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica TERESINA


14-03-08
POLO NOME DES CAR DES FUN DES PROF LOCAL APRESENTAÇÃO
RECIFE Diogo Nogueira Cruz A D M - A Administrador Adm. Empresas RECIFE
RECIFE Ivonete Bezerra De Souza A D M - A Administrador Adm. Empresas RECIFE
RECIFE Jose De Arimatea De Araujo Costa A D M - A Administrador Adm. Empresas RECIFE
RECIFE Viviane Rizerio De Albuquerque A D M - A Administrador Adm. Empresas RECIFE
RECIFE Pricylla Amorim Girao T N U - A Arquiteto Arquitetura RECIFE
RECIFE Alexsandra Monteiro Da Silva A N A - A Analista Sistemas Bacharelardo Area Informatica RECIFE
RECIFE Carolina De Fatima Marques Maia A N A - A Analista Sistemas Bacharelardo Area Informatica RECIFE
RECIFE Rafael Luiz Leao Bandeira De Moura A N A - A Analista Sistemas Bacharelardo Area Informatica RECIFE
RECIFE Cristiano Pinheiro Da Silva C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Emmanuel Couto Silva C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Jose Henrique Mendes De Oliveira C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Malquiel Silva De Andrade C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Marcelo Jose Dos Reis C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Valdeci Rocha Cavalcante C O N - A Contador Ciencias Contabeis RECIFE
RECIFE Augusto Cesar Freitas Da Silva E N G - A Engenheiro Eng. Computação RECIFE
RECIFE Keite Clembet Araujo Dos Santos E N G - A Engenheiro Eng. Computação RECIFE
RECIFE Marcelo Henrique De Melo Castro Viana E N G - A Engenheiro Eng. Mecanica RECIFE
RECIFE Anderson Jorge De Melo Brito E N G - A Engenheiro Eng. Produção RECIFE
SALVADOR Antonio Marcos Da Cruz Pereira AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial SALVADOR
SALVADOR Cassio Murilo Pinto Da Silva AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial SALVADOR
SALVADOR Daniel Lua Santos Miranda AUX TEC - A Manut. Elétrica Industrial Manut. Elétrica Industrial SALVADOR
SALVADOR Wilson Mota Moura ASS TEC - A Tec Segurança Trab Tec Segurança Trab SALVADOR
RECIFE Mauricio Barros Santana Garboggini E C O - A Economista Economia SALVADOR
SALVADOR Savio Frederico De Oliveira Ceita E N G - A Engenheiro Eng. Eletron/Telecom SALVADOR
SALVADOR Guilherme Brito Gouvea E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica SALVADOR
SALVADOR Marcos Vinicius Palma Santos E N G - A Engenheiro Eng. Eletrotecnica SALVADOR
SALVADOR Rodrigo Souza Alves E N G - A Engenheiro Eng. Mecanica SALVADOR


Fonte: http://reporterdosconcursos.com.br

PALAVRA PARA OS CONCURSEIROS AMADORES

sábado, 15 de março de 2008




Sábado, 1º de março de 2008, 19 horas, estou lendo. Os filhos estão brincando, a esposa organizando álbuns de fotografias. Deleito-me com Henri Nouwen. Leio uma frase genial e me recordo do compromisso de, semanalmente, entregar alguma palavra de ânimo, conforto e confraternização para os concurseiros, "raça" à qual orgulhosamente pertenço. As dicas técnicas sobre "como passar" estão nos meus livros, mas a conversa sobre o dia, sobre as novidades,tudo isto tem seu lugar aqui, na coluna. Às vezes trato com os concurseiros mais experientes, às vezes, como hoje, com os "amadores", os iniciantes. Às vezes abordo assuntos diretamente relacionados com o concurso, como uma anulação de prova ("dos males, o menor"), às vezes comento sobre assuntos periféricos e nem
por isso menos importantes, como família, depressão, sonhos, saúde. Assuntos que afetam diretamente a capacidade produtiva e intelectual para fazer frente aos concursos e, mais que isso, para permanecer inteiro, equilibrado, preferencialmente feliz.

A frase de Henri que me fez saltar do sofá e vir para a máquina é a seguinte: "Cada pessoa era na verdade um amador, que literalmente quer dizer 'aquele que ama'" (1). Mas para entender a frase é preciso entender o homem que a proferiu e o contexto onde a mesma foi pronunciada.

Henri Nouwen era Professor em Harvard, Yale e Notre Dame.
Ffamoso, respeitado, lido, admirado. Contudo, optou por largar livros, palestras e status e incorporar-se como padre de uma comunidade que atendia a deficientes mentais, A Arca. Mais curioso que isso, disse que quem precisava daquele movimento não eram os deficientes que ele passou a cuidar, mas ele mesmo e sua alma conturbada pelas pressões intelectuais e filosóficas da vida que levava. Segundo Nouwen (2):

"Aprendi como fazer palestras e escrever livros, como expor tema sistematicamente, como compor títulos e subtítulos, como argumentar e como analisar. Portanto, eu não sabia muito bem me comunicar com homens e mulheres que mal falam e, se o fazem, não estão interessados em argumentos lógicos ou opiniões bem elaboradas." E, prossegue, dizendo de sua dificuldade para falar com "pessoas que ouviam mais com o coração do que com a mente e que eram mais sensíveis aos meus atos do que às minhas palavras".

Óbvio, suas colocações me recordam que o problema dos governos e das autoridades (legais, familiares, eclesiásticas) é que falam coisas bonitas mas não as praticam. Eventualmente podem ser intelectualmente admiráveis, mas seus gestos revelam corações vazios ou secos. Logo que chegou à comunidade, entregaram aos seus cuidados Adam, um deficiente mental com 25 anos de idade, que não sabia falar e dependia de grandes cuidados. Henri, totalmente inexperiente nessa lida, se questionava por qual motivo tinham lhe entregue o paciente mais
complicado. Segundo seus raciocínios bem acabados, "as pessoas mais bem treinadas devem trabalhar com as que têm as maiores deficiências" (p.41).

A resposta que recebia é que naquela comunidade eles não se
consideravam "prestadores de serviço" e "pacientes", mas sim ajudantes (os "normais") e membros centrais ("os deficientes"). Então, na verdade, ali todos eram amadores. E "amador", literalmente, significa "aquele que ama".

Foi inevitável minha mente se deslocar para a figura dos concurseiros iniciantes, amadores, e me agradar da idéia de que ao invés de jejunos e propedêuticos, fossem vistos como "aqueles que amam". De fato, depois de angariar com o tempo e o esforço alguma experiência, o concurseiro sabe que tem futuro, que existem caminhos, sabe que chegará lá, cedo ou tarde, já aprendeu algumas das "manhas", "macetes" e estratégias para a aprovação, e ainda aprenderá as que ainda faltam, assim como a matéria exigida. Então, depois de um tempo, ele é "escolado", "casca grossa"... e vai caminhar bem. Se souber administrar o cotidiano, as pressões e as dificuldades, se não desistir, se, se, se... (mas o concurseiro experiente já conhece os "se%u2019s"), ele passará.

Já quem está começando, não. Ele precisa ser mesmo "aquele que ama" para prosseguir. Com o tempo, aprenderá tudo, mas para começar imagina (como eu imaginava) que é mais fácil realizar os "13 trabalhos de Hércules" do que passar em um concurso. A gente imagina a montanha de matéria, de candidatos, de dificuldades, e só com amor mesmo é que a
coisa vai para frente.

E amor a que?
Existem diversos amores. Alguns muito nobres, como o amor ao
próximo, ao país, a servir à comunidade, acabar com o crime, com a doença, ou fazer justiça. Muito Bonito, com certeza. Mas existem amores bem mais "diretos" e "práticos". Respeito um bem recorrente: o amor de alguns por conseguir receber no final do mês um polpudo contracheque (hollerit), que pague as contas e permita alguma diversão.

Não tenho a pretensão de escolher por ninguém e muito menos de fazer julgamentos morais sobre por quais razões alguém entra nessa estrada. Cada um é livre para escolher, e para mudar de escolha, ou de razões, na hora que bem entender. Sempre haverá alguém para criticar as decisões ou seus motivos e, particularmente, detesto fazer algo que já tem quem o faça.

Se a busca é pela estabilidade e pela remuneração, nenhum
problema. Não a acho menos digna do que a do filantropo que deseja ser remunerado pelo governo para ajudar aos pobres. Basta-me que tal pessoa, a que faz concurso pela grana, cumpra bem seu dever. Ponto. E mesmo isso ainda é uma expectativa. Creio que o governo e a Administração Pública devem criar meios e métodos para eliminar dos seus quadros o preguiçoso, o ineficiente e o corrupto. Indo além, mesmo a corrupção é uma decisão pessoal. O que precisamos é criar instrumentos para prevenir e punir, para o bem do interesse coletivo. E alertar que a experiência mostra não valer a pena trocar o bom nome por riquezas, como já alertava o Rei Salomão (Provérbios 22:1), e que as riquezas de procedência vã evaporam e trazem mais custos do que benefícios.

O concurseiro amador é "aquele que ama". Encontrar o que se ama, e descobrir o que o concurso faz esse amor acontecer são uma grande fonte de motivação e energia para continuar a luta. Precisamos de combustível e o amor é a energia mais poderosa do planeta. Ele é quem faz uma pessoa levantar cedo e lutar para colocar o pão na boca do filho que ama, ou Madre Teresa cuidar dos pobres, em Calcutá. Aliás, conta-se que um milionário americano visitou o Lar de Madre Teresa e ficou horrorizado com as dificuldades que ela passava para atender aos internos.

Vendo o cenário, exclamou:
- Eu não faria isso por dinheiro nenhum nesse mundo!
A Madre respondeu tranqüila:
- Eu também não!
Ela estava ali por amor.

O concurseiro mais experiente ainda tem a experiência para lhe guiar e consolar, mas o iniciante ainda não tem nem isso. Ambos, antigos e novos, precisam de motivação e de ânimo, de um sistema de arrefecimento das frustrações naturais e de realimentação psíquica, física e emocional que permita seguir em frente. Nessas horas, sugiro que sejamos um bom "amador", alguém que ama. Ame alguma coisa, qualquer coisa, e faça dela uma ponte para atravessar os dias difíceis. E, depois da aprovação que certamente virá, ainda será preciso amar alguma coisa.

Lembro de quando era Delegado de Polícia na 17A D.P., em São
Cristóvão, Rio de Janeiro. Adorava sair para fazer rondas, batidas, tudo a que tinha "direito". Eu amava isso. Numa dessas saídas, para atender um acidente de ônibus, encontrei os bombeiros. Um Oficial, reconhecido como tal pelo capacete branco, tirava uma criança ensangüentada do interior do
veículo. Ele me olhou e disse:
%u2013 A gente ganha mal e ainda tem que ver isso, uma criança sangrando.

Já estava meio em choque pela criança e fiquei mais ainda pela frase, condoído com o pesar daquele "homem do fogo", pesaroso eu também pelo seu drama. Pior, não saiu nada de minha boca, não consegui dizer coisa alguma e me senti um incompetente. A cena ficou na minha mente vários dias, me incomodando.

Finalmente, algum tempo depois, veio a resposta. Eu deveria ter dito:
- Não, Oficial, a gente ganha mal, mas pelo menos podemos ajudar essa criança.
Ainda carrego a minha frustração pessoal de não ter tido tirocínio
para dar a resposta presta, a tempo, para aquele homem angustiado. Estou certo de que aquela palavra o confortaria.
Sei que é mais fácil levar o cotidiano da repartição quando encontramos sentido no que fazemos, quando encontramos algum tipo de "amor" pelo trabalho ou pelos seus destinatários. Ser juiz federal sem algum tipo de amor, seja pelo Direito, seja pelo jurisdicionado, é absolutamente insuportável e não há remuneração que compense a falta de algo etéreo e intangível, parece até piegas, como o amor a alguma coisa.

Na pior das hipóteses, a pessoa pode levar o dia se no final do
expediente ou da semana tiver alguma coisa que supra suas necessidades espirituais. Falei disso nos últimos capítulos do livro A arte da guerra para concursos, quando cito a Pirâmide de Maslow e a revolução (www.revolucao.info, para os interessados).

Aos concurseiros aprovados, recomendo amor pelo ofício ou, na falta dele, amor por alguma coisa dentro ou fora do ofício. Aos concurseiros amadores, que trabalhem com afinco para deixarem logo de ser "iniciantes" e passarem a "iniciados": organizem-se, aprendam a estudar, estudem etc. Aos concurseiro amadores, ainda, os votos de que sejam de fatos "aqueles que amam", ficando cada qual com o privilégio e a gravidade da tarefa de escolher a que amor entregarão suas almas. Aos concurseiros antigos, os votos de que não deixem que o tempo, a rotina e a experiência, que a "casca grossa" impeça a refrigeração e aeração da mente, do corpo e da alma. Espero que algum amor continue fluindo pelas veias e pelos neurônios, tornando possíveis as passadas por mais longa que a estrada continue a parecer por enquanto.

É isso. São meus votos: sejamos sempre o melhor tipo de "amadores". Como já foi dito, mantenhamos a "seriedade de uma criança quando brinca", sem a pretensão de entender um mundo que é impassível de ser entendido. Tento manter-me sempre um "amador", motivado por algum amor que me faça seguir adiante, sem perder a impressão de que se não houver algum amor, a caminhada ficará seca e fria.

Para não fazer uma coluna muito longa, fico por aqui. Mas, claro, se você ainda quiser conversar mais um pouco, continuemos. Tenho uma grande identificação com Henri Nouwen: em algum momento, de nada adianta ser um intelectual, um profissional respeitado e reconhecido, ter uma situação privilegiada. Em algum lugar, somos todos iguais na necessidade de paz, auto-estima e aceitação, somos todos iguais na necessidade de sermos admirados pelo que fazemos, mas muito mais sermos amados independentemente do que somos capazes de fazer. Em suma, em algum lugar que a ciência, nem a razão, nem o sucesso permitem chegar; o amor compartilhado e gratuito é o que nos salva.

Por isso, Henri foi para A Arca, e por isso escreveu um livro sobre sua relação com um deficiente mental. Por isso, algumas vezes, eu prefiro a companhia deles à de luminares dos mais admiráveis do ponto de vista intelectual, mas deficientes emocionais em busca apenas de aplauso. E não pensem que qualquer um de nós, a começar por mim, não está sujeito a tais tentações sutis. Os ricos, intelectual ou financeiramente, são os mais suscetíveis a serem enganados pela quimera da riqueza, e talvez por isso Jesus tenha alertado no Sermão do Monte (Mateus, Cap 5) que bem-aventurados são os pobres de espírito porque deles é o Reino.

Henri, no livro A volta do filho pródigo (p.47), diz:
"O mundo diz: 'Sim, eu o amo se você é bonito, inteligente e rico. Eu amo 'você' se você tem uma boa educação, bom emprego e bons relacionamentos. Amo você se você realiza muito, vende muito, compra muito" . Há 'ses' sem-número escondidos no amor do mundo. Esses 'ses' me escravizam uma vez que é impossível responder adequadamente a todos eles. O amor do mundo é e será sempre condicional. Enquanto eu buscar o meu verdadeiro eu no mundo condicional, ficarei 'preso' ao mundo, tentando, caindo e tentando novamente. É um mundo que leva à decadência, porque o que oferece não preenche o anseio mais íntimo do meu coração."

Cito este texto por que o concurso nos exige alguns "ses"
perfeitamente legítimos e necessários: se você estudar, se você treinar, se você não desistir... É só ler o "Como Passar" e você verá uma lista de "ses" acompanhados de suas conseqüências, premiações etc. Mas ao mesmo tempo, alerto que tudo isso não pode turvar nossa visão para as coisas mais simples. Passar no concurso é importante para dar nossa carreira, emprego, realização, remuneração, estabilidade, uma série de coisas boas e desejáveis. Apenas não podemos deixar que as pressões externas impeçam que algum tipo de serenidade e de amor seja o combustível real que nos faz levantar da cama todos os dias.

Já digo isso mais como um "irmão de armas", um colega de caminhada, do que como professor de técnicas de estudo e de realização de provas. O problema é muito mais profundo do que passar... Como dizia Belchior, "viver é que é o grande perigo". Amemos profundamente alguma coisa, vivamos em perigo.
Para concluir, naturalmente recomendo a leitura dos livros de Henri. Se me permitem o abuso, comunico que este mês chega às livrarias meu novo livro: Como falar bem em público, em parceria com Rogério Sanches e Ana Lúcia Spina, publicado pela Ediouro. Quem o ler, por favor transmita suas impressões pelo meu site ou pela comunidade no Orkut. Ficarei agradecido. Quanto à conversa de hoje, se tiverem comentários, eles são muito bem-vindos igualmente.

(1) "Adam, o amado de Deus", Paulinas, 2000. p. 41
(2) "A volta do filho pródigo", Paulinas, 2007, p. 18.

Banco do Brasil abre concurso para formação de cadastro reserva

quinta-feira, 13 de março de 2008




12/03/2008 12:08

Do CorreioWeb

Enquanto o tão esperado edital de abertura do concurso nacional da Caixa Econômica não é publicado, foi a vez do Banco do Brasil abrir oportunidades. Nesta quarta-feira (12), foram lançados editais para formação de cadastro reserva para os estados de São Paulo, Bahia e também para o Distrito Federal. As vagas são destinadas ao cargo de escriturário, que exige formação de nível intermediário. A seleção será regida pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB) e constará de provas objetivas, que vão abranger conhecimentos básicos - língua portuguesa, atualidades, matemática e raciocínio lógico - e também conhecimentos específicos - informática, atendimento e conhecimentos bancários. As datas de prova são distintas para cada Estado.

A remuneração para o cargo é de R$ 942,90, mais gratificação de 25% em regime de trabalho de 30 horas semanais. Escrituários têm a função de atender o público, fazer contato com os clientes, prestar informações, elaborar redação de correspondências em geral, conferir documentos e relatórios, elaborar controles estatísticos, divulgar e vender produtos oferecidos pelo banco, atualizar e manter dados em sistemas informatizados, entre outras atividades. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União, na página 61 da terceira seção.

Prazos
As inscrições devem ser feitas em datas distintas, de acordo com o Estado escolhido. Para o DF, o prazo vai do dia 18 de março a 8 de abril. Para São Paulo, o período começa no dia 31 de março e termina em 23 de abril. Por último, para a Bahia, o cadastro pode ser feito entre 24 de março e 15 de abril. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da organizadora. A taxa é de R$ 40. Os concorrentes que não têm acesso à rede mundial de computadores podem efetuar o cadastro nos computadores disponibilizados na Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, ICC, ala norte, mezanino, Asa Norte/DF.

Petrobras reabre prazo de inscrição; prova em 13 de abril



Após ter o concurso suspenso por decisão judicial, em 7 de março, dois dias antes do exame, a Petrobras anunciou a reabertura do período de inscrições no processo seletivo.

Estão em disputa 989 vagas de nível médio técnico. Os cargos são de técnico de operação júnior e técnico de inspeção de equipamentos e instalações júnior - mecânica e metalurgia. O salário-base dos cargos é de R$ 1.496,23, mas a remuneração mínima chega a R$ 2.019,01.

O novo prazo vai das 10 horas do dia 12 de março até as 16h do dia 28 de março (horário oficial de Brasília). As inscrições deverão ser feitas pelo sitedo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília), organizador da seleção. A taxa continua R$ 27.

As provas objetivas foram remarcadas para o dia 13 de abril. Os locais de exame serão divulgados na data provável de 8 de abril.

Os exames serão realizados nas cidades de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Macaé (RJ), Manaus (AM), Mauá (SP), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Mateus do Sul (PR), São Paulo (SP), Três Lagoas (MS) e Vitória (ES) - conforme previa o primeiro edital. A avaliação terá 120 itens.

Permanecem válidas as inscrições que já foram realizadas, e os candidatos que não desejarem mais participar do processo seletivo poderão solicitar a devolução do valor da taxa de inscrição, até o dia 28 de março.

Para isso, será preciso enviar um requerimento, de próprio punho, com os dados bancários, o nome completo e cópia do CPF do candidato. Esse documento deverá ser encaminhado até o dia 28 de março, por fax, para o número 0/xx/61/3448-0110; por Sedex, para a Central de Atendimento do Cespe - Processo Seletivo Petrobras NM (devolução de taxa), Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências, ala norte, mezanino - Asa Norte, Brasília (DF), caixa postal 4488, CEP 70904-970; ou entregue na Central de Atendimento, localizada no mesmo endereço, em Brasília.

Provas adiadas
A suspensão do exame e a reabertura das inscrições foi uma decisão Justiça Federal no Distrito Federal, que atendeu à ação civil pública proposta pelo MPF (Ministério Público Federal) no Distrito Federal, e pegou muitos candidatos de surpresa. Alguns chegaram a viajar para fazer a prova.

O primeiro edital estipulava que as inscrições seriam feitas entre 29 de janeiro e 15 de fevereiro. Mas durante esse período, em 6 de fevereiro, um novo edital ampliou os cursos admitidos como requisitos para os dois cargos em disputa. O problema é que as alterações foram divulgadas apenas no Diário Oficial. No site do Cespe, organizador do concurso, o edital de retificação só foi divulgado em 18 de fevereiro, depois do término das inscrições.

Na ação, o MPF disse que, ao não divulgar a alteração no site em tempo hábil, a banca do concurso violou os princípios da publicidade e da isonomia (igualdade perante a lei) entre os candidatos.

Concorrência
O número de inscritos no concurso público chegou a 90.264 candidatos. O cargo de técnico de inspeção de equipamentos e instalações júnior - mecânica e metalurgia teve a maior concorrência, com 920 candidatos para uma vaga, no pólo de trabalho de São Paulo.

No Estado do Rio de Janeiro, a demanda para esse mesmo posto era de 630,67 inscritos/vaga. No pólo de Paulínia, em São Paulo, a concorrência era de 603 candidatos/vaga.

Fonte: www.uol.com.br

Chesf já está chamando e nem o Presidente sabia?

terça-feira, 11 de março de 2008


Ficou confirmada, pelos Recursos Humanos da Chesf, a nossa postagem exclusiva de no sábado passado, mandada pelo internauta do nosso Site www.reporterdosconcursos.com.br, trata-se de um telegrama de convocação verdadeiro, o que desmente categoricamente as informações que recebemos da Chesf durante esta quinta-feira, de que não havia nenhum tipo de convocação.

Nem o Presidente da Empresa sabe, mas as convocações já começaram a ser feitas e a qualquer momento estarão disponíveis em todos os detalhes no site da Chesf e, consequentemente, aqui no nosso site. Ela só está sendo feita através de carta registrada e qualquer outro tipo de contato não é verdadeiro, segundo Gerson do RH.

A posição do Presidente não nos deixa espantado! Dilton usou de entremez, quando nos falou que, qualquer informação nova sobre o concurso estaria nos passando e fez com que a secretaria dele faltasse com a verdade, quando confirmou o que o Diretor havia dito.

Ouça as gravações do Diretor da Chesf
Gravação 1 - Dilton usa nosso site para mandar recado aos concursados da Chesf
Gravação 2 - Dilton confirma 87 chamados para fevereiro e diz que nós vamos ser avisados dos detalhes da convocação.
Gravação 3 - A Secretaria Valderez confirma o compromisso do Presidente da Chesf, para divulgar no nosso site.

Essa sonegação da informação com imposturas e despistagens, a mim, não espanta! Vindo de Dilton da Conti é só isso que se pode esperar. Já contei aqui a história desse engenheiro aposentado da Chesf , que como diretor da Celpe no governo de Carlos Wilson, presidiu a Celpe no primeiro ano do terceiro governo de Miguel Arraes. Tido como pragmático, habilidoso e bom de conversa, ele foi deslocado em 96 para o lugar de Ivanildo Figueiredo na Secretaria de Administração e em meados deste ano para a Secretaria do Governo. Por sua passagem pela presidência da Celpe, ele recebeu de Arraes a incumbência de negociar com a direção do BNDES o processo da privatização da Celpe. Arraes era contrário à venda, mas como o Governo Federal sinalizou que para tirar o Estado da crise financeira era preciso vendê-la o quanto antes, ele se rendeu ao 'fato consumado' e detonou a privatização. FOI DILTON QUEM PRIVATIZOU A CELPE. Mas não foi ele quem recebeu o dinheiro o que revoltou toda a equipe e principalmente ele. Nessa época, eu estava trabalhando como repórter da Rádio Globo e me lembro de uma entrevista que Dilton deu para o Jornal do Commercio, dizendo exatamente o que transcrevo aqui (por ironia do destino veja o que ele diz):

'Paralisamos centenas de obras porque o BNDES nos enganou. Mandou que preparássemos o processo (privatização da Celpe) e nunca nos disse, oficialmente, porque o dinheiro foi bloqueado. Sabemos que o motivo foi político mas queríamos uma resposta oficial, ou da direção do banco ou do presidente da República, com quem Dr. Arraes falou e recebeu dele a garantia de que não haveria ingerência política'.

Então eu digo pra ele agora!
'Os concursados da Chesf também estão indignados, porque o Sr. Dilton os enganou aqui no site. Mandou que esperássemos uma resposta (sobre a contratação do pessoal) e não nos deu essa resposta, porque continua bom de conversa e péssimo de ação.'

A única coisa que me espanta, é saber o quanto são ingênuos esses nossos governantes e o quanto eles estão por fora do poder de comunicação que os concurseiros têm nos dias de hoje. Não dá mais para enganar ninguém, Senhores! Acabou a era dos Pinóquios do Poder e chegou a era da força da Comunicação Instantânea e aqui estamos nós!!!

Fonte: http://reporterdosconcursos.com.br/

Petrobras continua suspenso

segunda-feira, 10 de março de 2008


09/03/2008 09:47

A desembargadora Assusete Magalhães, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou na noite de sábado recurso contra a liminar que determinou a suspensão das provas do concurso da Petrobras. Com isso, as provas que aconteceriam hoje para os cargos de técnico de operação júnior e técnico de inspeção de equipamentos e instalações júnior (mecânica e metalurgia) continuam suspensas.

A decisão prevê reabertura do prazo de inscrição por 17 dias antes da realização de nova prova e atende a uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal. O recurso negado foi apresentado pelo Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe-UnB), organizador do concurso.

Estavam inscritos 90.264 candidatos para disputar 989 vagas. O Cespe publicou nota informando que a nova data das provas será publicada em seu site. Na ação, o Ministério Público Federal argumentava que a banca violou os princípios da publicidade e da isonomia ao não divulgar mudanças no edital de abertura do concurso e não abrir prazo para novas inscrições.

No edital, o período das inscrições era de 29 de janeiro a 15 de fevereiro. Mas durante esse período foram publicado mudanças no Diário Oficial, que só constaram retificadas na página do Cespe após vencido o prazo de inscrição. Em nota divulgada pelo Ministério Público, a procuradora da República Anna Carolina Resende afirma que a divulgação foi insuficiente para eficácia do princípio da publicidade, pois, segundo ela, os candidatos buscam informações a respeito do concurso no site do Cesp e não no Diário Oficial.

Fonte:
http://concursos3.correioweb.com.br

Garanhuns (PE) abre concurso para 822 vagas

quarta-feira, 5 de março de 2008


225 vagas são para cadastro de reserva de agentes comunitários de saúde.
As remunerações variam de R$ 380,00 a R$ 520,50.

A Prefeitura Municipal de Garanhuns (PE) abriu concurso para 822 vagas entre profissionais de nível fundamental completo, nível médio e superior, sendo 225 vagas para cadastro de reserva de agentes comunitários de saúde. Para os profissionais de nível superior, o concurso oferece 33 vagas, entre os cargos de professor com licenciatura em matemática (21 vagas), professor com licenciatura em artes (10 vagas) e para fonoaudiólogo (2 vagas).

Já para quem tem nível médio, serão abertas 138 vagas para professor e 88 vagas para agente administrativo. Serão oferecidas também vagas para fiscal de obras, fiscal de abastecimento, técnico ambiental e técnico agrícola. Para profissionais de nível fundamental completo, serão 80 vagas para o cargo de agente de disciplina, 64 para o de agente de endemias, 58 vagas para merendeiro e 35 vagas para o cargo de agente comunitário de saúde, entre outros. As remunerações variam de R$ 380,00 a R$ 520,50, dependendo do cargo.

As inscrições presenciais podem ser feitas até o dia 7 de março, na Biblioteca Pública de Garanhuns, das 8h às 14h, ou pela internet até o dia 9 de março, pelo endereço eletrônico www.institutocidades.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 39,47 para cargos de nível superior, R$ 20,10 para nível médio e R$ 17,10 para nível fundamental.

O candidato poderá acessar o site da organizadora www.institutocidades.org.br, a partir do dia 28 de março, para imprimir a confirmação de sua inscrição, na qual estará especificado o horário, local e sala de realização da prova escrita. As provas serão realizadas em data que será divulgada no prazo de até 15 dias úteis após o fim das inscrições.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos

Prorrogadas as inscrições para o concurso público professores da rede estadual de PE

segunda-feira, 3 de março de 2008



Foram prorrogadas até a próxima sexta-feira (7), às 14h, as inscrições para o concurso público que vai contratar 1.702 professores da rede estadual de ensino.
Os interessados devem efetuar o cadastro e imprimir o boleto bancário disponível no endereço www.upenet.com.br. A taxa de inscrição custa R$ 50,00 e pode ser paga em qualquer Casa Lotérica da Caixa Econômica Federal também até a sexta-feira.

A prorrogação foi publicada no Diário Oficial do Estado do último sábado (1º). Não há alteração no cronograma da seleção. As provas acontecem no dia 6 de abril, em todo o Estado. O resultado definitivo da avaliação de conhecimentos e a convocação dos aprovados para a prova de título acontece até o dia 12 de maio. A divulgação do resultado final do concurso está prevista para o dia 3 de junho.

São oferecidas vagas nas áreas de licenciatura em matemática (323), português (249), história (115), geografia (132), ciências (87), biologia (149), educação física (122), inglês (110), disciplinas pedagógicas (60), espanhol (07), química (117), física (130), sociologia (14), filosofia (21), artes (49) e informática (17). Do total de vagas oferecidas, 3% serão reservadas a portadores de deficiência.

Os aprovados devem ingressar no serviço público no segundo semestre deste ano. A remuneração inicial com gratificação de exercício do magistério é correspondente a R$ 583,20 para uma carga horária de 150 horas mensais, que pode ser alterada para 200 horas, conforme necessidade da Secretaria de Educação.

ELA, A DEPRESSÃO - William Douglas

domingo, 2 de março de 2008


ELA, A DEPRESSÃO

Creio que para falar sobre como passar em concursos a pessoa já deve ter
sido reprovada e aprovada várias vezes. Tem, necessariamente de ter sentido
cada uma das dores e alegrias dessa jornada longa, trabalhosa e gratificante.
Apenas tem.

Feliz ou infelizmente, esse é um planeta onde antes de se falar deve se
fazer. É assim que funciona.

E é por isso mesmo que vou me arvorar a falar sobre ela, a depressão. Por que eu já a tive. Diante da depressão, o mundo não faz sentido, nem nós, nem
nossa vida, nem nada, mesmo as coisas boas. Um sono infinito, uma vontade de
tudo acabar mesmo que precisemos, nós mesmos, dar um fim a isto. Dores loucas
pelo corpo, fisgadas, uma afasia enorme, uma incessante sensação de que nada
vale a pena. E remédios. Rivotril, Lexotan, Frontal... vários, os laboratórios estão
aí para isso mesmo. E, claro, consultas e, mais que tudo, culpa. Culpa por estar
triste, culpa por estar assim, culpa por culpa. O mundo todo desabando, exigindo
você... e tudo o que você quer é o direito de não querer mais coisa alguma.
Apenas passar, ir, dormir.

É assim que funciona. Quem já viveu, sabe. E, em um mundo louco como
esse nosso, parece que quem ainda não viveu pode esperar: cedo ou tarde passa
por ela, a depressão.

Claro, há graus e níveis. Não há quem não tenha tido um mal dia. O problema é que os jornais são depressivos, a miséria desse país e desse mundo também é e, somadas as frustrações cotidianas, são um grande incentivo ao
desânimo total e irrestrito. E, claro, estudar para concursos também é depressivo. Sim, das carteiras às apostilas, dos professores ruins ou arrogantes aos
examinadores, passando por programas de concurso, rotinas, reveses, custos, insucessos, anulações, cansaço, inquietações e, óbvio, prazos longos. Tudo isso
tem um extraordinário potencial depressivo.

Então, por isso, cedo ou tarde, esse depressivo em recuperação teria que tocar no assunto. Já estive deprimido e sem ânimo algum e, se não tomar cuidado, tenho de novo.

E você, já a experimentou?

Até Elias, um grande profeta da Bíblia, passou pelo atual mal do século (I Reis 19), desejando morrer e indo para uma caverna.

No livro Não sou a mulher maravilha (Ed. Thomas Nelson Brasil), Sheila
Walsh aborda o tema num interessante capítulo chamado "Máscaras". Acho que o
primeiro problema da vida social é termos que usar máscaras de invencibilidade e
força. E isto é depressivo.

Ela cita o Mágico de Oz, em especial Dorothy e seus amigos por buscarem
a solução para seus problemas no Mágico que estava na cidade Esmeralda. E lá
foram eles pela estrada amarela em busca da solução mágica para suas
angústias. E, quando finalmente chegam à Cidade Esmeralda, descobrem que o
Grande Oz usava uma máscara, que era um engodo. Diz a autora: "À primeira
vista, a imagem do Mágico projetada na tela diante de Dorothy é impressionante e
irresistível, mas quando Totó puxa a cortina, ela vê que o Grande Oz é só um
velho falando em um microfone. Dorothy fica muito decepcionada, mas quando diz
ao Mágico que ele é um homem ruim, a resposta é maravilhosa."

O mágico diz:
- Não, querida, sou um homem bom. Sou apenas um péssimo mágico.
O livro traz boas lições. A primeira é que o que muda Dorothy, o
Espantalho, o Homem de Lata e o Leão não são o mágico, mas a viagem. Outra,
que ao reconhecerem suas limitações e abandonarem as máscaras tiveram força
força e alento para, juntos, prosseguirem. Mas isso eu já comentei no artigo da
semana passada.

Quero, agora, ir mais longe.
E, para isso, vou citar a fantástica experiência de Sheila Walsh:
"Já experimentei meus próprios momentos de péssimo mágico. Não
conheço sua história ou quais eventos a levaram à situação em que você se
encontra agora, mas será que já não se sentiu assim também? Será que você deu
tanto duro para manter funcionando toda a fumaça e os espelhos, todos os pratos
girando no ar, tentando ser mais do que consegue e, então, de repente, tudo caiu
no chão à sua frente? Acredito que esses momentos são dádivas de Deus se
estivermos dispostos a ver a mão dele.

Eles podem ser o começo de uma nova maneira de viver se deixarmos as
máscaras caírem. Já escrevi extensivamente sobre minha experiência com
depressão clínica em meu livro Honestly [Honestamente] e também abordei isso
em The Heartache No One Sees [A dor que ninguém vê], então não vou me
alongar aqui. Mas, se somos novas amigas, deixe-me dar uma breve noção de
como Deus me transformou de uma péssima mágica, uma Mulher-Maravilha
exausta, em uma mulher muito grata que finalmente entendeu que foi feita
maravilhosamente.

Estava morando em Virginia Beach há cinco anos e estava feliz por morar
perto do oceano novamente. Tinha crescido perto da praia e acho que ela pode
ser pacífica e confortante até mesmo quando não estou em paz por dentro. Tinha
aprendido a evitar a praia principal, mais popular, e encontrei meu cantinho
sossegado longe da multidão. Sentei-me na praia uma noite e olhei para as ondas
quebrando na areia. Elas pareciam simbolizar o que estava acontecendo na minha
vida. Tudo com que já tinha contado para construir minha identidade estava
acabando.

Amanhã de manhã seria a co-anfitriã de minha última edição do The 700
Club [O Clube dos 700], e então dirigiria até Washington, D.C., e me internaria em
um hospital psiquiátrico. Era o meu maior medo se concretizando. Se fosse
diagnosticada com alguma coisa física, poderia facilmente compartilhar isso com
os outros, receber apoio e perseverado.

Um diagnóstico de depressão clínica aguda, entretanto, não era algo para
se compartilhar. Estava muito envergonhada.

Por anos havia baseado minha identidade na tentativa de ser a mulher
cristã perfeita. Dava duro, tentava ajudar todas as pessoas que pudesse, nunca
me atrasava para nada e nem reclamava de excesso de trabalho. Até tinha ajuda
com minha máscara. Todas as manhãs eu me sentava na sala de maquiagem e
Debbie fazia o melhor que podia para disfarçar minhas olheiras. Quando
terminava, ela fazia meu cabelo. Aileen trazia meu terno passado, pendurando-o
ao lado dos sapatos e jóias certos.

Dei uma última olhada no espelho e caminhei pelo corredor até o camarim
de Pat Robinson, onde orávamos com os produtores antes do show a cada
manhã. Desempenhava meu papel por fora, mas por dentro estava me enfiando
mais e mais em um buraco negro.

Tinha tentado me salvar, mas não pude. Tinha jejuado e orado, me
energizado, e tomado vitaminas suficientes para uma horda de búfalos doentes.
Desesperada, falei com meu amigo, Dr. Henry Cloud, e Henry disse que eu
precisava conseguir ajuda, e bem rápido. Ele me pôs em contato com o médico e
o hospital certos, conseguindo que fosse admitida na noite seguinte.
Não me lembro muito daquele último programa, mas me lembro de uma
conversa final. Uma de minhas amigas que fazia parte do programa há muitos
anos e era uma pessoas respeitada e querida da equipe me pediu para
reconsiderar:

- Se você fizer isso, Sheila, ninguém vai confiar em você novamente.
Vai vazar a informação de que esteve em uma ala psiquiátrica e isso vai
persegui-la pelo resto da vida.

Sabia que ela estava certa, mas não tinha escolha. Estava sentindo tanta
dor e incômodo que decidi que o que quer que acontecesse não podia ser pior que
viver assim. Depois do programa, vesti uma calça jeans, um suéter e saí pelos
portões da Christian Brodcasting Network [rede de televisão cristã] em meu carro.
Estava dando adeus a tudo que considerava importante. Tinha um emprego que
adorava e no qual era muito boa. Meus colegas confiavam em mim e me
respeitavam. Não fazia idéia do que o futuro reservaria para mim ou se ao menos
teria um.

Para aquelas de vocês que não estão familiarizadas com esta doença, a
depressão não é ter pena de si mesma ou ter uns poucos dias ruins.
É uma doença muito real que ocorre no cérebro quando algumas
substâncias necessárias ao bom funcionamento dele estão faltando. É uma
doença totalmente tratável, mas, infelizmente, muitas pessoas não procuram ajuda
porque, como eu, têm vergonha de admitir que precisam de ajuda. É uma doença
que afeta a família inteira - o que sofre e aqueles ao redor, pois freqüentemente
não entendem ou não sabem o que fazer para ajudar.
Tenho muitas memórias do mês que passei no hospital, mas há duas que
se destacam para mim em especial.

Não dormi bem naquela primeira noite. Eu me sentia doente, com medo e
sozinha. Mais ou menos às sete da manhã, vesti o roupão de banho por cima do
pijama e vaguei pelo corredor até o hall dos pacientes. Havia seis ou sete
pacientes lá, conversando e bebendo café descafeinado.

Quando entrei, eles ficaram em silêncio. Cada um parou o que estava
fazendo e me olhou fixamente. A princípio, não fazia idéia por que estavam me
encarando, então, de repente, dei conta que, estando em uma unidade
administrada por médicos cristãos, era bem provável que eles assistissem The
700 Club. Não tinha pensado nessa possibilidade até invadir o espaço deles, e a
dinâmica da sala mudou. Não sabia o que dizer, então não disse nada.

Finalmente um homem quebrou o silêncio.
- Você é Sheila Walsh?
- Sim.
- A da televisão?
- Sim.
- Nós assistimos a você aqui. Você deveria estar nos ajudando.

Nunca me esquecerei daquele momento. Naquele milésimo de segundo em
que minha máscara caiu, o fracasso era um convite de Deus para começar uma
vida nova, e eu o aceitei. Tudo o que eu consegui dizer foi:
- Sinto muito, eu também preciso de ajuda.

Eu também preciso de ajuda - cinco palavras, apenas cinco palavrinhas
que pareciam ter o poder de cortar o fardo que vinha carregando por tanto tempo
e deixei espatifar no chão. Naquele momento em que reconheci publicamente que
não era a Mulher-Maravilha ou o Grande Oz, descobri que é o suficiente ser
humana. Deus não se sente diminuído por nossa humanidade e ninguém ganha
nada fingindo ser uma deidade também.

Houve outro momento que me impactou profundamente e me mostrou o
que Deus fará se tirarmos nossas máscaras.

Eu estava no hospital havia quase duas semanas, progredindo bastante na
busca dentro do meu armário interno por tudo que tinha escondido lá por anos. Eu
me sentia como uma criança levando suas bonecas àquele que podia consertálas.
Uma noite, depois do jantar, fui à sala das enfermeiras para pegar meu
secador de cabelo. Qualquer coisa que seja potencialmente perigosa aos
pacientes é mantida trancada na caixa dos "pontiagudos", mas pode ser retirada
por um breve período de tempo.

Quando me aproximava da mesa, vi que eles estavam recebendo uma nova
paciente que estava muito nervosa, então decidi voltar mais tarde. Quando saía,
as duas filhas da nova paciente me reconheceram e começaram a chorar.
Instintivamente, me aproximei delas. Quando a mãe delas levantou os olhos e me
viu, jogou os braços em volta do meu pescoço e me abraçou forte. Ela era uma
espectadora fiel de The 700 Club que precisava de ajuda desesperadamente, mas
estava com muita vergonha de sua necessidade. Deus a pôs ali na mesma hora
que eu para que soubesse que não estava sozinha e que não há problema algum
em buscar ajuda.

Aprendi aquela noite que, quando tiramos as máscaras, podemos
reconhecer a dor uns dos outros. Quando estamos dispostos a mostrar nossa
fragilidade e deixar a luz de Cristo entrar em nós, a boa nova é pregada aos
pobres de espírito, os cegos podem ver a verdade, e os aleijados e feridos podem
andar de novo.

Não sei que máscaras você está usando. Não sei por que você acha que
precisa delas. O que sei é que, se pela graça de Deus conseguir tirá-las, nunca as
usará novamente. Pode ser que lhe seja custoso; foi para mim, mas valeu a pena.
Houve alguns momentos em que as pessoas me disseram que estavam
desapontadas comigo, particularmente porque ainda tomo medicação para
depressão. Mas entendo isso e está tudo bem. Não preciso da aprovação de todo
mundo que conheço. Tenho o amor poderoso do meu Pai e a companhia de
outros que estão tendo o tecido de sua vida restaurado com amor pelo Mestre dos
Alfaiates.

Mas se você já realizou mudanças significativas em sua vida, entende que
quando mudamos, tudo à nossa volta muda também e, o mais significativo de
tudo, nossos relacionamentos."

Não sei se você está passando pelo problema, se já passou ou vai passar.
Espero que não passe. Mas sei que se tentar manter máscaras de que é perfeito
ou superior, ou imune à dor, ou que não tem medo, isso pode ter um alto custo.
Máscaras são sempre pesadas, tiram o ar de quem as usa, atrapalham a visão.
Sei que é preciso ter coragem para se assumir como concurseiro e ir em
busca de uma vaga, quando a multidão se omite, ou ri, ou critica sua busca por
uma melhoria de condição de vida. Sei que sempre vai aparecer alguém, de perto
ou de longe, com soluções melhores e com críticas ácidas ou, pior, com aquele
risinho ou carinha de deboche ou falta de confiança diante de vocë ou do que vocë
está fazendo.

Sei que existe uma hora em que somos fracos e precisamos de ajuda.
Não existem mágicos, nem super-heróis. E quis começar essa conversa de
hoje dizendo que o primeiro colocado de vários concursos, o "guru", também
passou por isso. Quis tirar a minha máscara e dizer que tenho medo, que sofro,
que foi uma lenha conseguir passar, enfrentar as cobranças, a insegurança, tudo.
Mas, ao mesmo tempo, dizer que tudo isso passa. Nós permanecemos.
Você permanece e estará aqui no futuro. Portanto, espero que jogue fora as
máscaras da perfeição, que aceite ajuda, que se permita mudar.

Como disse Sheila, "quando mudamos, tudo à nossa volta muda também e,
o mais significativo de tudo, nossos relacionamentos."
Estou certo que existem vitórias, alegrias e relacionamentos à sua espera,
logo depois da esquina. E desejo boa sorte a você, e coragem de ir até lá.
É Importante você saber ou, se for o caso, dizer para alguém com esse
problema, que a depressão é só mais uma doença. Não é nenhuma vergonha têla.
É só uma "gripe da alma". Ela tem cura.

Você passa por ela e, cedo ou tarde, reencontra a alegria de viver,
compreende que estar vivo é, apesar de tudo, uma dádiva. Que as coisas valem a
pena.

Você passa por ela e se reconstrói, se redescobre, e ainda termina mais
sábio, forte e maduro do que era. Como já foi dito, tudo o que não me destrói, me
fortalece. E quem diz isso já passou pelo desânimo, pela idéia de suicídio e outras
dores, umas bem grandes. No final, tudo se ajeita, a vida segue e a paisagem,
com suas flores e pedras, volta a ficar colorida.

Vamos manter a estrada colorida, e seguir nela, então.

Com abraço fraterno,

William Douglas - É juiz federal com mestrado em Direito e pós-graduação em Políticas Públicas e Governo. Atua também como professor em cursos de extensão em Direito e preparatórios para concursos. É autor de vários livros com dicas para passar em concursos públicos.

Texto extraido do site: http://www.concursos.correioweb.com.br/index.html