Chegou a horas da matricula, veja essa dica:

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


Aprenda como gastar menos com material escolar
Publicado em 28.01.2008, às 11h38

Ines Andrade
Do JC

O início do ano é sempre um dos períodos mais dispendiosos, sobretudo para quem tem de comprar livros didáticos e material escolar. Se o consumidor conhecer os seus direitos, souber se planejar e se articular, porém, pode conseguir descontos significativos. São várias as dicas dadas por órgãos de defesa do consumidor e especialistas em finanças.

Ao receber a lista de material didático das escolas, o consumidor deve pedir o plano de uso dos itens listados. Com isso, ele pode planejar a compra ao longo do ano e diluir os custos, além de evitar adquirir todos os produtos no período do ano em que eles estão mais caros. O Procon de Pernambuco explica que o pai de aluno não é obrigado a entregar todo o material no ato da matrícula, mas somente no início de cada unidade.

A pesquisa de preço também é uma dica importante. As escolas não podem direcionar a compra para um único estabelecimento comercial. A auxiliar de vendas Silvânia Primaz já esteve em livrarias e procurou na semana passada o sebo. "A diferença de preço é grande. No sebo, o livro chega a ser 30% mais barato", calcula Silvânia. A comerciária Rejane Farias também foi fazer compras no sebo. "Podemos dar um livro usado como entrada e conseguir descontos de, no mínimo, 50%".

Joaquim Ferreira, vice-presidente da Associação de Pais e Alunos das Escolas Públicas e Privadas de Pernambuco, conta que muitos pais também se unem para comprar em conjunto. "Há grupo de dez a 20 pessoas que conseguem descontos de 15% a 20%. Sozinho, é possível obter até 10%."

Carlos Alberto Ercolin, diretor-executivo de Economia, Banking e Finanças da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), sugere ao grupo de pais tentar negociar em conjunto diretamente com os fornecedores, cujo contato pode ser obtido na própria escola. Ercolin acrescenta que a pesquisa de preço também deve ser feita em conjunto. "Em grupo gasta-se menos com os deslocamentos e mais lugares são pesquisados".

Maria Inês Dolci, coordenadora Institucional da Associação Pro Teste, orienta primeiramente o consumidor a procurar conhecidos para saber se os mesmos têm livros e material em bom estado. "É importante também verificar o que tem em casa e excluir logo esse item da lista". Segundo José Cavalcanti de Rangel, gerente-geral do Procon Pernambuco, a escola só pode negar o livro usado se o aluno anterior tiver feito anotações. Rangel também condena a adoção de apostilas. "É um meio de driblar a legislação (pois os pais devem ter opções de compra)".

Maria Inês alerta aos pais a não dividir muito a lista de material para comprar em estabelecimentos diferentes. "É preciso avaliar o custo-benefício dos deslocamentos". Adoleide Folha, diretora em exercício do Procon Recife, lembra que os consumidores devem evitar levar produtos de marca. Por isso, é melhor não levar os filhos para as compras.

Extraido do Link:
http://jc.uol.com.br

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